Na manhã desta segunda-feira (1º), o policial militar Jean Apinage Reis, decidiu se apresentar, livremente, a polícia para confirmar que foi ele quem efetuou os disparos que vitimou, fatalmente, o produtor e cinegrafista José de Ribamar Carvalho Filho, no último sábado (29), em um bar localizado na cidade de Imperatriz, a 626 km de São Luís.
De acordo com informações dos investigadores, Jean Apinage teria assassinado o cinegrafista José de Ribamar motivado por uma discórdia judicial. Em depoimento ele afirmou que o crime aconteceu porque o PM teria torturado um sobrinho da vítima, enquanto o mesmo estava preso. Revoltado, José de Ribamar teria procurado a Corregedoria e denunciado o fato, o que teria deixado o PM extremamente irritado.
Após registrar o seu depoimento, o PM foi encaminhado para a detenção provisória do quartel do 3º Batalhão da Polícia Militar, em Imperatriz, onde já está aguardando a decretação judicial de sua prisão preventiva.
Além deste crime, ainda pesam contra Jean Apinage Reis a suspeita de que no mesmo dia da morte do cinegrafista, o PM teria tentado agredir duas senhoras no Bairro Bacuri, que também fica situado na região de Imperatriz.
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Vítima |
Entenda
José de Ribamar Carvalho Filho estava acompanhado dos dois filhos quando foi abordado pelo assassino. Ele ainda correu para os fundos do bar, mas ficou sem saída e levou cinco tiros. Levado para o hospital, o cinegrafista de 48 anos de idade, não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no Hospital Municipal da cidade.
No velório, realizado no domingo (30), na Capela Mortuária da Igreja Santa Tereza d’Ávila, o pai da vítima, ainda perplexo com o fim trágico do filho, disse que ele não tinha nenhum inimigo. “Não tinha nenhuma rixa e não reclama de nenhuma ameaça e se alguém tinha não tinha declarado pra ele ainda”.
José de Ribamar, que era conhecido como 'Carvalho' no meio da imprensa, era produtor e cinegrafista de um programa policial independente, exibido no canal 21. A violência do crime chocou todos os seus amigos.
Do G1
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